quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Novo ano...esperamos coisas novas

Não publiquei nada no Natal... sinceramente não tive tempo...Mas publico na despedida de 2010...
Para ser sincero (mais uma vez) não sou muito adepto da passagem de ano. Tudo bem, é uma viragem...ou mais uma, mas talvez não seja adepto porque vejo pessoas a esbanjar o que dizem não ter por causa de apenas uma noite e isso a bem ou a mal a mim faz-me confusão...
Para este ano que vem e 2011 espero ter melhor ou igual a 2010, que foi um ano generoso, porque arranjei trabalho o que é óptimo e de guardar nos dias de hoje.Daí espero continuar a ter trabalho, a continuar a progredir e a ganhar experiência e conhecer coisas novas. A nível pessoal, afectivo e familiar que haja sempre o melhor para mim, para a minha família, amigos e coração...já agora para o meu pequenino afilhado que ai vem...Por estranho ou até não muito normal, ao comer as 12 uvas por cada uma delas eu peço um desejo que guardo para mim e um deles será mais uma vez pedir pelo meu país que anda triste e sem personalidade...
Os desejos são meus, mas olho sempre em redor e desejo tudo do melhor a todos, não desejo coisas abismais porque a mim chega-me....uma pequena coisa grande.
A todos continuação de boas festas e um ano novo com tudo de bom e com muita força de vontade ara todos...
José Costa

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Braga é Braga...

Não pretendo com este "artigo" dizer que há melhores ou "menos boas" localidades ou populações em Portugal ou melhor, por todo mundo fora mas....
Ser de Braga, é assim mesmo... ser genuíno.

Braga é fantástica.
Não é por ser a minha cidade, não é por ter o meu clube, não é por ter das mulheres mais bonitas...não é por ter tudo mas... por ser tudo. Como se comprova pelo Wikipédia, "Braga é a mais antiga cidade portuguesa...". Tem vários nomes, "Capital do Reino dos Suevos", "Cidade dos arcebispos" por ser a primeira cidade crista de Portugal, "Cidade Romana - Brácara Augusta" pela guarda dada ao Império Romano, "Cidade Barroca" com os mais ilustres legados da arquitectura Barroca e Rococó de Portugal, "Cidade da Bela Juventude" por ser a cidade mais jovem do pais e a futura Capital Europeia da Juventude...enfim Capital dos amores...Capital do Minho, a mais antiga cidade Portuguesa, com mais de 2000 anos, algo que nos remete para a História mais remota deste país, aqui sim, nasceu Portugal. Mas de facto em Braga, ninguém  está preocupado com a afirmação de Braga em Portugal ou no mundo. Braga já era Braga e continua a ser. Do imperador Romano, só em Braga se compreende o sentido da palavra "Augusta" de "Augustus" essa mesma que pertence a Brácara.

         A primeira vez de quem vem a Braga estava à espera de encontrar uma cidade grande e diferente de todas as outras. Aparentemente embate numa muralha inconsciente e desmedida de betão, mas indo á descoberta, procurando a beleza...aí fica-se siderado.  Braga dá-se a conhecer a quem lá entra, sem receios ou desejos de impressionar. Mais do que genica, tem brio. É uma atitude com que se nasce; não se pode ensinar nem aprender, por mais que muitos queiram e não o alcancem. Existem cidades ou quase cidades mais provincianas do que Braga; tem mais complexos; tem mais manias; tem mais "piolhices" por resolver e algo para provar. Braga é descaradamente portuguesa, desenvergonhada ou pura, ela é assim mesmo, muitas luz, muita alegria e muito à vontade.
Lisboa e Porto resumem-se á sua poesia, confrontam-se; definem-se por oposição. Braga está-se nas tintas e escreve em bom português e com texto justificado, sem rimas...é directa.

e comer em Braga?
Perde-se a conta, come-se lindamente e só assim é que se come porque comer mal em Braga? nao existe. Por vezes senta-se á mesa nem se dá pelas horas passar, por isso nos chamam de Abades, porque invejando ou não, comemos bem e com prazer.
Não há Cidade sem Clube, e o  Sporting de Braga não se presta a esses esquecimentos. Denominado o 4º grande clube de Portugal pela sua história nacional, europeia e por ser actualmente e com justeza o 4º com mais adeptos e simpatizantes deste país. Eu não acho e nem gosto desses termos porque não existem grandes nem pequenos, são todos grandes mas para mim o Sporting de Braga é o enorme. Como Capital do Minho, hasteou a bandeira desta região pela primeira vez na Liga dos Campeões, como não poderia deixar de ser, teve arte e engenho de o fazer e com 9 pontos teria alcançado a fase seguinte mas continuemos na Liga Europa. Não se entende Braga sem ser do Braga sem se ser bairrista, sem se ser o puro e genuíno Braguista. Bracarense é meramente quem habita.

Braga tem tudo, e é admirada por todos, quer admitam ou  não, Braga é a cidade, tem o clube e as características que discretamente ou não, são admirada por todos.
Braga é Braga, não por ser mas porque o faz para ser...


José Costa
14-12-2010


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Monet

Claude Monet foi um inovador e um dos maiores pintores impressionistas.
Virou a página da sua época, ignorando os temas históricos que predominavam a arte académica e interessou-se pelas cenas normais da vida quotidiana. Ocupou-se de retratar a paisagem ao ar livre, com as cores exactas daquele instante, em diferenciar, por exemplo, a luz da manhã e da tarde, as tonalidades do Inverno e as do Outono.
Monet nasceu em 1840, em Paris e morreu em 1926, em Giverny, perto da capital francesa. Passou a infância na Normandia, onde o mar e a praia influenciaram muito sua percepção da natureza. Aos 15 anos, elaborou e vendeu suas primeiras obras, as famosas caricaturas. Aos 19 anos, já em Paris, o grande centro cultural internacional da época, recusou optar pela convencional Escola de Belas-Artes, enveredando pelo ensino mais informal das escolas particulares, com seus amigos de vanguarda, que formaram o grupo dos impressionistas – Renoir, Degas, Pissaro, Cézanne.

            Monet interrompeu sua experiência com a pintura para servir o exército francês, no norte da África. A experiência ajudou-o a descobrir que a luz que ilumina o continente africano é bem diferente da do continente europeu, ao qual pertencia. Mais tarde, durante uma viagem a Londres, onde passou a vender seus quadros, ele desenvolveu importantes projetos, como os retratos em série da ponte de Waterloo, do rio Tâmisa. Mais tarde, por volta de 1876, instalou-se em Argenteuil, às margens do rio Sena, e ali realizou sua mais famosas séries.
Esse método de desenvolver vários estudos sobre um mesmo tema foi a forma que Monet encontrou para comprovar sua teoria de que alterações de luz também mudavam as cores dos objectos. Nessas séries, ele pintou várias vezes as mesmas cenas em diversos momentos do dia ou em diferentes estações do ano.
Em 1889, mudou-se com a família para uma casa de camponos arredores de Paris, onde montou seu próprio jardim e a ele se dedicou por largos anos. A casa de Giverny, à qual o pintor se referia afirmando que “meu jardim é minha mais bela obra-prima” é hoje um local muito visitado. Embora quase cego a partir de 1908, Monet pintou até o fim de sua longa vida.





            O impressionismo foi, digamos, ima vertente ou um movimento artistico europeu no século XIX mais focado na pintura e que procurava captar a percepção visual pura e instantânea, a atmosfera e a luz de cada instante. Os artistas na sua maioria, faziam anotações do esboço da paisagem e terminavam no seu atlier. A paisagem era reconhecível, mas as condições de luz mudavam. A paisagem se alterava e os pintores acabavam fazendo uma pintura idealizada.
Monet defendeu a pintura ao ar livre e assim se desmarca dos seus colegas. Fazia questão de começar e terminar cada quadro diante do seu tema.

José Costa
13-12-2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Luzes de Natal...

Pois bem...
            Aproxima-se o Natal e muuuuiiiiiito se tem falado da grande crise nacional...Resposta - NÃO HÁ DINHEIRO PARA NADA. 
            Mas desde quando que para passar o Natal em família se necessita de esbanjar dinheiro? existe obrigação de oferecer alguma coisa a alguém? eu dou porque tu me dás? esqueçam, mais vale uma lembrança com valor, do que o valor que a lembrança vale e desde que haja a mesa composta e ambiente familiar chega.

            Passando á frente, também muito se tem discutido dos cortes que as Câmaras Municipais ou algumas Câmaras irão fazer nas luzes de Natal. Outra asneira (no meu ver). A crise por si só desgasta o Zé Povinho e dá origem a uma crise de sociedade, de mentalidade e de crenças, se lhes tirarem o pequeno símbolo de uma festa de família, mais tristes ficam as pessoas, nas ruas e a própria cidade...Poderiam muito bem cortar noutras coisas de uso próprio das gentes das câmaras, uma vez que não necessitam do salário de um dia, no qual se prestaram a fazer greve...Por exemplo, o presidente da câmara de um sitio aqui perto de Braga, vai cortar nas luzes de Natal, porque são tempos difíceis. O mesmo sr.presidente da câmara, ficou surpreendido (coitadinho não sabia) que lhe caia ma conta 14.000 euros por essa localidade do distrito de Braga ser capital da cultura em 2012, fez lembrar um candidato a presidência da Republica que também não se lembrava que iria receber no futuro por volta dos 2,5 milhões de euros de reforma...Além de crise a amnésia apodera-se de algumas pessoas, cuidado pessoal...

            Vivam o Natal por si só e não o supérfluo, não tirem o que faz pelo menos uma vez ao ano as pessoas brilhar e se sentirem em família...já faltam sorrisos, se lhes tiram o brilho das ruas pior será...
mas é só uma opinião, não passa disso

José Costa
25-11-2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O fenómeno da Proxémia

            Existem fenómenos de espaço pessoal. o que é comum para nós, pode não o ser para outros. Por exemplo, olhar fixamente nos olhos de um japonês durante uma conversa pode tornar-se ofensivo... estar a conversar a menos de um metro de uma pessoa árabe torna-se invasão de espaço...

            O termo proxêmica ou proxémia foi estudado pelo antropólogo Edward T. Hall por volta de 1963 para descrever o espaço pessoal onde os indivíduos actuam no meio social. Assim sendo definem o espaço pessoal como o "conjunto das observações e teorias referentes ao uso que o homem faz do espaço enquanto produto cultural específico".
            São descritas as distâncias mensuráveis entre as pessoas, conforme elas interagem bem como posturas que são ou não intencionais, e são resultado do processo de "aculturação".

            É um exemplo de proxémia, quando um indivíduo encontra um banco de na rua ocupado por outra pessoa numa das extremidades, este tem a tendência imediata, na maioria dos casos, a sentar-se na extremidade oposta, preservando um espaço pessoal entre os dois. a este atitude, chama-se, distancia intima, pessoal, social e publica.
            São culturas, hábitos criados aos quais não se pode opor ou mudar mas respeitar...

José Costa
17-11-2010
       A obra dos maiores artistas do Renascimento, como Miguel Ângelo, Rafael e Botticelli - A Capela Sistina - uma das mais famosas pela sua  notável arquitectura e decoração, dos seus frescos, é nos tempos correntes, objecto de notícia, pelo facto do Conselho Nacional de Investigação de Itália ter proposto elaborar uma cópia fiel, mas virtual da capela, de modo a reduzir a elevada afluência de visitantes. Uns países incitam á visita de modo a fomentar o turismo e a respectiva economia, outros, encontram soluções, para que não invadam o que é património mundial, e que qualquer um possa visitar.

            Não seria de estranhar, mas o realizador dos Museus Vaticanos evidenciou preocupação pela conservação dos frescos, devido não só ao excessivo número de visitantes (uma vez que o flash das máquinas fotográficas danifica quadros e pinturas), como também a falta de instalações adequadas para eliminar a contaminação ambiental. os responsáveis, insistem em vencer este desafio, para preservação do espaço a gerações futuras.
            A ideia consiste então em lançar um projecto de museu virtual que permite ao público viver  na sua visita os conteúdos da obra, aproximando-se dela com outra perspectiva (não real) e captando elementos que, de outra forma e na opinião dos responsáveis, passariam desapercebidos ao público (ao qual estou totalmente em desacordo). O projecto baseia-se no êxito da sala multimédia que foi instalada às portas do Museu Cívico de Pádua no ano de 2003, com uma reprodução em 3D dos frescos que o conhecido artista Giotto fez para a Capela. O objectivo é regular o fluxo de visitantes e turistas, não fechando ao público.

            As paredes da Capela Sistina são admiradas todos os anos por cerca de 4 milhões de pessoas, rondando os 25.000 visitantes diários nos feriados. em termo de comparação, o museu do Louvre também tem um museu virtual, mas em termos de visitantes triplica estes números e não trava nem leva a cabo politicas de estagnar o numero de visitantes de modo a preservar o espaço e as obras, preferem preservar de um outro modo, e fomentam a arte ao nível virtual e realista mas... isso são outras histórias...

PS - Fundo branco...em vez de fumo...

José Costa
17-11-2010

Um...de muitos poderes do papel

As experiencias com o papel continuam. Depois de ter sido experimentado na construção, na sua mistura com cimento ou mesmo no isolamento acústico de uma habitação, surge agora a experiencia levada a cabo por, britânicos aficionados da aeronáutica espacial. Eles lançaram para o ar um pequeno avião de papel pequeno, com menos de um metro, o qual foi tripulado por um astronauta da Playmobil. este pequeno avião, chegou mesmo ao limite da atmosfera com o espaço.



            O local do lançamento experimental foi uma povoação de Ávila, uma província espanhola, tendo a nave do piloto Playmobil, aterrado posteriormente numa localidade de Madrid. a pequena nave foi baptizada com o nome de Vulture1, dispunha de duas câmaras de vídeo, um pára-quedas e o balão de hélio a que ia preso. por fim, e como nada é feito ao acaso ou de garça, para investimentos futuros, os autores desta experiencia  investiram mais de 9 mil euros neste teste que futuramente se irá repetir.




quarta-feira, 10 de novembro de 2010

" Clock Cities "

A cidade não é um ecossistema autónomo. Ela não produz, nem energia nem a matéria de que necessita. Pelo contrário. Nenhuma cidade poderá ser « durável », mas todas podem contribuir á durabilidade.
A cidade ocupa no imaginário colectivo um espaço essencial e contraditório : foyer da modernidade. Ela tanto é lugar de partes distintas, que estão sempre a mudar, como passa a ser dotada de margens inquietantes e semelhantes.
Estas mudanças, às vezes bruscas, afectam tanto o espaço urbano bem como os numerosos grupos sociais que nela habitam, que se tentam moldar ao seu ritmo.

Rio Sena, Paris

MVRDV, projecto na Margem do Rio Sena, Paris

Durante muito tempo, a percepção da cidade aumentou com uma certa evidência: um espaço densamente construído e fortemente povoado; sempre em mutação, funções específicas, funções de comando (poder político e poder económico), de produção industrial, de trocas comerciais e intelectuais; uma Sociologia diversificada; ritmos e modos de vida específicos.
Para todos os tempos, fica uma diferença entre paisagens.
Num caso, artificiais e compostas principalmente de construções, noutro caso, naturais ou agrícolas. Paisagens com matérias, o betão e o betume opostos à terra e á vegetação dominante, compondo cores (o cinzento e o verde).
Cada tipo de espaço determina-se e justifica-se em oposição ao outro.
A cidade, hoje e sempre, continua a mudar, de um dia para o outro pode dar uma volta de 360º, passa a ser multifacetada.
No entanto, e num tempo de repensar o que se gasta ou se constrói, chega-se a alguma evidência. A obra deve continuar a ser aberta, nunca em fase terminada. Deve deixar um vazio de modo que o utilizador tenha o seu lugar para entrar e servir-se, enriquecer o espaço sem nunca estar a preenchê-lo totalmente, e transformá-lo no tempo, adequando o espaço. Hoje os lugares são personalizados, mas adquirem um tom fechado, ou seja terminado. Hoje não se pode fazer obras de “projectista”, com projectos que se assemelham uns entre outros e se fecham, tornam-se rígidos, amargos, de modo que ninguém o possa transformar.
Assim sendo não teremos outra escolha a não ser acompanharmos o evoluir de ideias e de vontades do tempo, de algum modo, manias ou taras de alguns, pensamentos e estudos de outros, dando sentido às “Clock Cities”…
Concurso Cidade Auto-Sustentável, MVRDV, Seoul, Coréia do Sul


José Costa
10-11-2010



domingo, 31 de outubro de 2010

"A Metamorfose”

         Já não é nenhum segredo que a actual situação mundial é de profunda crise e de completa incerteza em todos os campos da vida, até mesmo da sociedade. Predominam o terrorismo, as drogas, a desintegração familiar e a decadência da educação.
Por um lado, as pessoas de todo o mundo identificam-se cada vez mais com a raiz da globalização mas, por outro lado, os indivíduos não conseguem ficar ligados nem sequer com suas próprias famílias nem eles mesmos devido egoísmo cada vez mais crescente.
Esta dicotomia leva-nos ao estado lamentável no qual nos encontramos actualmente, que parece ser um beco sem saída, uma crise económica mas na minha opinião e pior ainda, uma crise de mentalidades, de crença...uma crise social e ideológica.
No nosso mundo, onde estamos separados, temos a nossa própria linguagem: o egoísmo. Por causa dele é difícil entendermo-nos mutuamente. Essa situação remete-nos para a indiscutível e pertinente Torre de Babel. Essa época, onde o orgulho e o desejo de satisfação era desmedida, alcançando tal magnitude e tal impacto, onde as pessoas quiseram construir uma Torre, uma elevação que chegasse ao céu, que o rompa e o invada, para demonstrar o poder de uma sociedade sobre o mundo e inclusive sobre a Natureza e os seus valores, onde houvesse a vitoria do sedento operador do superficial...
Quem sofre com esta mutação?
A cidade… a sua imagem… a sua credibilidade e a sua vivencia…o seu Urbanismo…a sua Arquitectura…tudo aquilo que queremos moldar ao nosso gosto deixa de fazer sentido em todo este meio sem identidade...Quando falo em urbanismo ou arquitectura remeto-me para nós, o mobiliário de uma cidade, o que a faz funcionar a bem ou a mal...correctamente ou á toa...é mais isso, andamos á toa, sem rumo e sem saber para onde o "homem do leme" nos leva...



José Costa
31-10-2010

Babel

Como primeiro artigo deste recente meio de expressão decidi falar um pouco sobre a universalidade da língua…a universalidade da comunicação…
Nada melhor que Babel...a sua Torre...a sua Cidade...Babilónia...
Esta Torre - Cidade, bem como a sua dicotomia, Babel e Babilónia, a cidade vertical e a cidade horizontal…a ansiedade de alcançar a glória, a ansiedade de criar um só povo…uma só língua…



Sem dúvida alguma que o mito Babel é conhecido por grande parte das pessoas, mais ainda pelos seguidores da religião cristã, onde na leitura do capítulo 11 do Livro do Gênesis pode-se constatar que “antes de Babel todos os homens da Terra tinham uma única língua, usavam as mesmas palavras”.
Propuseram-se a construir uma cidade e uma torre cujo topo rasgue o céu, que uni-se todo o povo da terra para não dispersar a humanidade sobre toda a terra.
 “Agora poderão coroar a idolatria”.
Assim acontece que Deus dispersa os homens por toda a terra, e criou uma infinidade de línguas, e o povo não foi mais um só.
Na torre de Babel estão contidas três problemáticas diversas. A primeira é aquela da origem das línguas: Como surgiu uma gama tão grande de línguas?
Em segundo lugar, encara um outro problema: por que existem tantos tipos de povos sobre toda a terra?
Num terceiro ponto, coloca o problema da hybris (que significa o desafio o crime do exagero e de provocação): é quando o povo é ainda um único povo que concebe a ideia de chegar até o céu ou, que tem a intenção de atacar o céu, de ajustar uma guerra com Deus.
Qual foi a punição que Deus infligiu aos homens por tal ousadia?
A cada povo foi atribuída uma língua particular, e enquanto antes toda a terra tinha um único modo de se exprimir, agora os homens foram dispersos e ocuparam o vasto planeta. Portanto a dispersão por todo o planeta e a grande variedade dos lugares geográficos estão ligadas à multiplicidade das línguas, e constituem uma resposta à hybris.
Por essa razão ainda hoje nos defrontamos com problemas, com realidades inesperadas e por vezes brutais, por não sermos compreendidos ou por não nos deixarem expressar. É complicado estarmos todos do mesmo lado, logo hoje como o mundo anda e gira, ainda mais complicado é, haver união...haver a mesma linguagem...

José Costa
31-10-2010

sábado, 30 de outubro de 2010

o Inicio

Olá...
                Antes de mais, fico sem saber  se é normal, não saber o que escrever no primeiro artigo de um blog. Aliás este é só mais um de entre os imensos que existem nesta  coisa vulgar que é a internet.
                Para além de ser mais um, é muito provável que este nem lido seja muito menos que interesse possa ter, mas não custa tentar, nem deve custar nada uma pessoa se tentar expressar. É por isso que decidi criar um, para partilhar algo que seja interessante ou até mesmo, que nem uma lógica possa ter. Poderei publicar algo que me interesse mas que não diga nada a quem o lê. Revoltas ou alegrias, não sei...a ver vamos como corre. Talvez nos tempos que correm até a crise de ideias ou de leitura pode vir á superfície...sinceramente não faço ideia...
                O meu nome é José Costa, sou arquitecto e nasci em Braga... vou postando neste espaço, bem ou mal, logicamente ou sem nexo...alguma coisa me vai surgir...sobre coisas...sobre PEQUENAS GRANDES COISAS ...
espero que vos agrade....ou não...mas que opinem também


José Costa
30-10-2010