segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Monet

Claude Monet foi um inovador e um dos maiores pintores impressionistas.
Virou a página da sua época, ignorando os temas históricos que predominavam a arte académica e interessou-se pelas cenas normais da vida quotidiana. Ocupou-se de retratar a paisagem ao ar livre, com as cores exactas daquele instante, em diferenciar, por exemplo, a luz da manhã e da tarde, as tonalidades do Inverno e as do Outono.
Monet nasceu em 1840, em Paris e morreu em 1926, em Giverny, perto da capital francesa. Passou a infância na Normandia, onde o mar e a praia influenciaram muito sua percepção da natureza. Aos 15 anos, elaborou e vendeu suas primeiras obras, as famosas caricaturas. Aos 19 anos, já em Paris, o grande centro cultural internacional da época, recusou optar pela convencional Escola de Belas-Artes, enveredando pelo ensino mais informal das escolas particulares, com seus amigos de vanguarda, que formaram o grupo dos impressionistas – Renoir, Degas, Pissaro, Cézanne.

            Monet interrompeu sua experiência com a pintura para servir o exército francês, no norte da África. A experiência ajudou-o a descobrir que a luz que ilumina o continente africano é bem diferente da do continente europeu, ao qual pertencia. Mais tarde, durante uma viagem a Londres, onde passou a vender seus quadros, ele desenvolveu importantes projetos, como os retratos em série da ponte de Waterloo, do rio Tâmisa. Mais tarde, por volta de 1876, instalou-se em Argenteuil, às margens do rio Sena, e ali realizou sua mais famosas séries.
Esse método de desenvolver vários estudos sobre um mesmo tema foi a forma que Monet encontrou para comprovar sua teoria de que alterações de luz também mudavam as cores dos objectos. Nessas séries, ele pintou várias vezes as mesmas cenas em diversos momentos do dia ou em diferentes estações do ano.
Em 1889, mudou-se com a família para uma casa de camponos arredores de Paris, onde montou seu próprio jardim e a ele se dedicou por largos anos. A casa de Giverny, à qual o pintor se referia afirmando que “meu jardim é minha mais bela obra-prima” é hoje um local muito visitado. Embora quase cego a partir de 1908, Monet pintou até o fim de sua longa vida.





            O impressionismo foi, digamos, ima vertente ou um movimento artistico europeu no século XIX mais focado na pintura e que procurava captar a percepção visual pura e instantânea, a atmosfera e a luz de cada instante. Os artistas na sua maioria, faziam anotações do esboço da paisagem e terminavam no seu atlier. A paisagem era reconhecível, mas as condições de luz mudavam. A paisagem se alterava e os pintores acabavam fazendo uma pintura idealizada.
Monet defendeu a pintura ao ar livre e assim se desmarca dos seus colegas. Fazia questão de começar e terminar cada quadro diante do seu tema.

José Costa
13-12-2010

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