quinta-feira, 7 de abril de 2011

confiança...pois...não sei

Hoje tive vontade de escrever...pois nem todos os dias apetece, nem todos os dias se propoem...nem todos os dias se tem motivação...apetite, simplesmente isso...nem sempre as palavras saem á rua como nem sempre vemos quem queremos...existem aqueles dias em que temos uma bola atravessada na garganta, que nos dá vontade sei la bem de que...algo que subitamente nos sustem a respiração...acho que tem sido mais isso...
Hoje mesmo por exemplo, sobre o pedido de ajuda externa, ao almoço na RTP deu reportagens de famílias que se desdobram para ter pelo menos pão á mesa, famílias de 4 filhos, onde só existe um rendimento social...e eu fo....-se a comida não passava...pessoas que depois de uma vida vivem de nada e em nenhures....quase como aquele desabafo que fazem :"Estou farto da vida!Estou farto de tudo!" e alguém nos pergunta :"Mas dizes isso comparado a que?a quem?"...
Acho que novos e melhores dias virão...aguardemos que volte a vontade de escrever...de rir...de dar a volta por cima....de cumprir as promessas...
"Façam o Favor de ser Felizes" Raul Solnado...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

o ano da saudade....

Muito tempo que nao postava aqui neste sitio...a ocupação é algo tramado....
talvez por ter lido num site norte americano que 2011 será o ano da saudade decidi escrever...deu-me uma subita saudade de outros anos...uma subita saudade de nao ser stressado com tudo o que se passa a nossa volta...de nao ouvir todos os dias "confrontos, guerras, casos de tribunais, mortes, desgraças e crises"...saudade de em vez de crescer, encolher...Eu cá acho que tudo seria melhor como no filme "o estranho caso de benjamin button" mas...voltaria a saudade pelo facto de ao ficando mais novos ao longo dos anos, veriamos os outros que mais gostamos a envelhecer e a partir...realmente quando somos novos queremos a independencia, ganhar o nosso guito e comprar o que nos der na rweal gana...mas quando subitamente cerescemos e vemos que nao gozamos o suficiente da juventude...PARAMOS NO TEMPO...olhamos para tras e chamamos a nós proprios de estupidos...Nao se deve estar descontente com o que se faz, apenas poderia ter sido feito com tempo e de outra maneira...mas o problema da saudade está nos "se..."
eu cá acho que o problema é da insatisfação mas vamos la entender....estas Pequenas Coisas Grandes...

José Costa
04-02-2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

curioso...ou não

Na passada segunda feira, assisti a um documentário bem curioso, o mesmo que à cerca de um ano assisti em Paris na minha estadia de Erasmus e ao qual também fiquei perplexo de o assistir.
o documentário falava da comunidade Oriental (chinesa) e da sua chegada à Europa bem como a sua instalação e a sua estadia nos locais, algo normal, algo com o qual o povo português se identifica com naturalidade, pois fomos dos primeiros povos a imigrar para outros países.
como se sabe, durante a instalação num pais ou mais precisamente numa grande cidade, existe pontos dessa mesma cidade ao qual as pessoas de uma mesma nação e língua se instalam e se juntam com mais frequência. Isso acontece com varias comunidades em Paris, e como natural dão-se os nomes de bairros portugueses, bairros indianos, bairros chineses, etc...
O bizarro não se coloca com a distinção ou distribuição dos povos mas com o facto de algo mais questionável se não mesmo inquietante. Toda a gente, familiares ou amigos, quando alguém próximo falece, declara o óbito certo? pois bem de todos estes anos de imigração em paris da comunidade oriental, nunca ou muito raramente se tenha ouvido falar de tal coisa. As autoridades francesas investigaram e até hoje não tem explicação. Existem muitas teorias :) 
mas na minha opinião fazem conforme as crenças do seu povo e a sua maneira...
José Costa

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Novo ano...esperamos coisas novas

Não publiquei nada no Natal... sinceramente não tive tempo...Mas publico na despedida de 2010...
Para ser sincero (mais uma vez) não sou muito adepto da passagem de ano. Tudo bem, é uma viragem...ou mais uma, mas talvez não seja adepto porque vejo pessoas a esbanjar o que dizem não ter por causa de apenas uma noite e isso a bem ou a mal a mim faz-me confusão...
Para este ano que vem e 2011 espero ter melhor ou igual a 2010, que foi um ano generoso, porque arranjei trabalho o que é óptimo e de guardar nos dias de hoje.Daí espero continuar a ter trabalho, a continuar a progredir e a ganhar experiência e conhecer coisas novas. A nível pessoal, afectivo e familiar que haja sempre o melhor para mim, para a minha família, amigos e coração...já agora para o meu pequenino afilhado que ai vem...Por estranho ou até não muito normal, ao comer as 12 uvas por cada uma delas eu peço um desejo que guardo para mim e um deles será mais uma vez pedir pelo meu país que anda triste e sem personalidade...
Os desejos são meus, mas olho sempre em redor e desejo tudo do melhor a todos, não desejo coisas abismais porque a mim chega-me....uma pequena coisa grande.
A todos continuação de boas festas e um ano novo com tudo de bom e com muita força de vontade ara todos...
José Costa

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Braga é Braga...

Não pretendo com este "artigo" dizer que há melhores ou "menos boas" localidades ou populações em Portugal ou melhor, por todo mundo fora mas....
Ser de Braga, é assim mesmo... ser genuíno.

Braga é fantástica.
Não é por ser a minha cidade, não é por ter o meu clube, não é por ter das mulheres mais bonitas...não é por ter tudo mas... por ser tudo. Como se comprova pelo Wikipédia, "Braga é a mais antiga cidade portuguesa...". Tem vários nomes, "Capital do Reino dos Suevos", "Cidade dos arcebispos" por ser a primeira cidade crista de Portugal, "Cidade Romana - Brácara Augusta" pela guarda dada ao Império Romano, "Cidade Barroca" com os mais ilustres legados da arquitectura Barroca e Rococó de Portugal, "Cidade da Bela Juventude" por ser a cidade mais jovem do pais e a futura Capital Europeia da Juventude...enfim Capital dos amores...Capital do Minho, a mais antiga cidade Portuguesa, com mais de 2000 anos, algo que nos remete para a História mais remota deste país, aqui sim, nasceu Portugal. Mas de facto em Braga, ninguém  está preocupado com a afirmação de Braga em Portugal ou no mundo. Braga já era Braga e continua a ser. Do imperador Romano, só em Braga se compreende o sentido da palavra "Augusta" de "Augustus" essa mesma que pertence a Brácara.

         A primeira vez de quem vem a Braga estava à espera de encontrar uma cidade grande e diferente de todas as outras. Aparentemente embate numa muralha inconsciente e desmedida de betão, mas indo á descoberta, procurando a beleza...aí fica-se siderado.  Braga dá-se a conhecer a quem lá entra, sem receios ou desejos de impressionar. Mais do que genica, tem brio. É uma atitude com que se nasce; não se pode ensinar nem aprender, por mais que muitos queiram e não o alcancem. Existem cidades ou quase cidades mais provincianas do que Braga; tem mais complexos; tem mais manias; tem mais "piolhices" por resolver e algo para provar. Braga é descaradamente portuguesa, desenvergonhada ou pura, ela é assim mesmo, muitas luz, muita alegria e muito à vontade.
Lisboa e Porto resumem-se á sua poesia, confrontam-se; definem-se por oposição. Braga está-se nas tintas e escreve em bom português e com texto justificado, sem rimas...é directa.

e comer em Braga?
Perde-se a conta, come-se lindamente e só assim é que se come porque comer mal em Braga? nao existe. Por vezes senta-se á mesa nem se dá pelas horas passar, por isso nos chamam de Abades, porque invejando ou não, comemos bem e com prazer.
Não há Cidade sem Clube, e o  Sporting de Braga não se presta a esses esquecimentos. Denominado o 4º grande clube de Portugal pela sua história nacional, europeia e por ser actualmente e com justeza o 4º com mais adeptos e simpatizantes deste país. Eu não acho e nem gosto desses termos porque não existem grandes nem pequenos, são todos grandes mas para mim o Sporting de Braga é o enorme. Como Capital do Minho, hasteou a bandeira desta região pela primeira vez na Liga dos Campeões, como não poderia deixar de ser, teve arte e engenho de o fazer e com 9 pontos teria alcançado a fase seguinte mas continuemos na Liga Europa. Não se entende Braga sem ser do Braga sem se ser bairrista, sem se ser o puro e genuíno Braguista. Bracarense é meramente quem habita.

Braga tem tudo, e é admirada por todos, quer admitam ou  não, Braga é a cidade, tem o clube e as características que discretamente ou não, são admirada por todos.
Braga é Braga, não por ser mas porque o faz para ser...


José Costa
14-12-2010


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Monet

Claude Monet foi um inovador e um dos maiores pintores impressionistas.
Virou a página da sua época, ignorando os temas históricos que predominavam a arte académica e interessou-se pelas cenas normais da vida quotidiana. Ocupou-se de retratar a paisagem ao ar livre, com as cores exactas daquele instante, em diferenciar, por exemplo, a luz da manhã e da tarde, as tonalidades do Inverno e as do Outono.
Monet nasceu em 1840, em Paris e morreu em 1926, em Giverny, perto da capital francesa. Passou a infância na Normandia, onde o mar e a praia influenciaram muito sua percepção da natureza. Aos 15 anos, elaborou e vendeu suas primeiras obras, as famosas caricaturas. Aos 19 anos, já em Paris, o grande centro cultural internacional da época, recusou optar pela convencional Escola de Belas-Artes, enveredando pelo ensino mais informal das escolas particulares, com seus amigos de vanguarda, que formaram o grupo dos impressionistas – Renoir, Degas, Pissaro, Cézanne.

            Monet interrompeu sua experiência com a pintura para servir o exército francês, no norte da África. A experiência ajudou-o a descobrir que a luz que ilumina o continente africano é bem diferente da do continente europeu, ao qual pertencia. Mais tarde, durante uma viagem a Londres, onde passou a vender seus quadros, ele desenvolveu importantes projetos, como os retratos em série da ponte de Waterloo, do rio Tâmisa. Mais tarde, por volta de 1876, instalou-se em Argenteuil, às margens do rio Sena, e ali realizou sua mais famosas séries.
Esse método de desenvolver vários estudos sobre um mesmo tema foi a forma que Monet encontrou para comprovar sua teoria de que alterações de luz também mudavam as cores dos objectos. Nessas séries, ele pintou várias vezes as mesmas cenas em diversos momentos do dia ou em diferentes estações do ano.
Em 1889, mudou-se com a família para uma casa de camponos arredores de Paris, onde montou seu próprio jardim e a ele se dedicou por largos anos. A casa de Giverny, à qual o pintor se referia afirmando que “meu jardim é minha mais bela obra-prima” é hoje um local muito visitado. Embora quase cego a partir de 1908, Monet pintou até o fim de sua longa vida.





            O impressionismo foi, digamos, ima vertente ou um movimento artistico europeu no século XIX mais focado na pintura e que procurava captar a percepção visual pura e instantânea, a atmosfera e a luz de cada instante. Os artistas na sua maioria, faziam anotações do esboço da paisagem e terminavam no seu atlier. A paisagem era reconhecível, mas as condições de luz mudavam. A paisagem se alterava e os pintores acabavam fazendo uma pintura idealizada.
Monet defendeu a pintura ao ar livre e assim se desmarca dos seus colegas. Fazia questão de começar e terminar cada quadro diante do seu tema.

José Costa
13-12-2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Luzes de Natal...

Pois bem...
            Aproxima-se o Natal e muuuuiiiiiito se tem falado da grande crise nacional...Resposta - NÃO HÁ DINHEIRO PARA NADA. 
            Mas desde quando que para passar o Natal em família se necessita de esbanjar dinheiro? existe obrigação de oferecer alguma coisa a alguém? eu dou porque tu me dás? esqueçam, mais vale uma lembrança com valor, do que o valor que a lembrança vale e desde que haja a mesa composta e ambiente familiar chega.

            Passando á frente, também muito se tem discutido dos cortes que as Câmaras Municipais ou algumas Câmaras irão fazer nas luzes de Natal. Outra asneira (no meu ver). A crise por si só desgasta o Zé Povinho e dá origem a uma crise de sociedade, de mentalidade e de crenças, se lhes tirarem o pequeno símbolo de uma festa de família, mais tristes ficam as pessoas, nas ruas e a própria cidade...Poderiam muito bem cortar noutras coisas de uso próprio das gentes das câmaras, uma vez que não necessitam do salário de um dia, no qual se prestaram a fazer greve...Por exemplo, o presidente da câmara de um sitio aqui perto de Braga, vai cortar nas luzes de Natal, porque são tempos difíceis. O mesmo sr.presidente da câmara, ficou surpreendido (coitadinho não sabia) que lhe caia ma conta 14.000 euros por essa localidade do distrito de Braga ser capital da cultura em 2012, fez lembrar um candidato a presidência da Republica que também não se lembrava que iria receber no futuro por volta dos 2,5 milhões de euros de reforma...Além de crise a amnésia apodera-se de algumas pessoas, cuidado pessoal...

            Vivam o Natal por si só e não o supérfluo, não tirem o que faz pelo menos uma vez ao ano as pessoas brilhar e se sentirem em família...já faltam sorrisos, se lhes tiram o brilho das ruas pior será...
mas é só uma opinião, não passa disso

José Costa
25-11-2010